O Artigo "A Gender Perspective on Brazilian State Laws Addressing Climate Change" foi publicado na revista Brazilian Political Science pela doutoranda do PPGRI Katiani Lucia Zape com grande destaque Qualis A1, certificação que contempla periódicos de excelência internacional.
Confira abaixo um resumo do artigo traduzido para o português. A versão original e expandida pode ser acessada através do link:
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https://brazilianpoliticalsciencereview.org/article/a-gender-perspective...
"A mudança climática afeta indivíduos de maneiras diferentes. As mulheres são um dos grupos sociais mais vulneráveis à mudança climática. Uma vez que o estudo legal da mudança climática está associado à ideia de corrigir desequilíbrios, o objetivo deste estudo é avaliar em que medida as leis estaduais que abordam a mudança climática levam em consideração as vulnerabilidades de gênero. Para alcançar isso, o estudo foi estruturado em três fases: inicialmente, um exame do conceito de justiça climática; em seguida, uma revisão das vulnerabilidades que criam desvantagens para as mulheres no contexto da mudança climática; e, finalmente, uma análise das leis estaduais que abordam a mudança climática. O objetivo é determinar como esses instrumentos legislativos consideram questões relacionadas ao gênero e a extensão do envolvimento das mulheres na formulação dessas leis. O estudo revela que, apesar de serem mais vulneráveis à mudança climática, as mulheres não são protegidas pela legislação estadual. Das 27 entidades federativas, 23 promulgaram legislação específica para lidar com a mudança climática, mas apenas uma delas, o Estado do Pará, inclui explicitamente os termos 'gênero' e 'mulheres' em seu texto. Isso mostra que a perspectiva de gênero proposta pelo Acordo de Paris ainda não foi totalmente incorporada à legislação local, possivelmente indicando a sub-representação das mulheres em posições de poder."
"A mudança climática afeta indivíduos de maneiras diferentes. As mulheres são um dos grupos sociais mais vulneráveis à mudança climática. Uma vez que o estudo legal da mudança climática está associado à ideia de corrigir desequilíbrios, o objetivo deste estudo é avaliar em que medida as leis estaduais que abordam a mudança climática levam em consideração as vulnerabilidades de gênero. Para alcançar isso, o estudo foi estruturado em três fases: inicialmente, um exame do conceito de justiça climática; em seguida, uma revisão das vulnerabilidades que criam desvantagens para as mulheres no contexto da mudança climática; e, finalmente, uma análise das leis estaduais que abordam a mudança climática. O objetivo é determinar como esses instrumentos legislativos consideram questões relacionadas ao gênero e a extensão do envolvimento das mulheres na formulação dessas leis. O estudo revela que, apesar de serem mais vulneráveis à mudança climática, as mulheres não são protegidas pela legislação estadual. Das 27 entidades federativas, 23 promulgaram legislação específica para lidar com a mudança climática, mas apenas uma delas, o Estado do Pará, inclui explicitamente os termos 'gênero' e 'mulheres' em seu texto. Isso mostra que a perspectiva de gênero proposta pelo Acordo de Paris ainda não foi totalmente incorporada à legislação local, possivelmente indicando a sub-representação das mulheres em posições de poder."